escrevi uma história*
Ela vagava sem rumo, perdida em um mar de incertezas, buscando algo que nem mesmo sabia definir. Em seu coração, um vazio latente clamava por preenchimento, por algo ou alguém que pudesse acalmar a tempestade que assolava sua alma.
Desprovida de sorrisos genuínos, ela parecia uma sombra, uma ausência no mundo, sem a plenitude que só a felicidade genuína pode proporcionar. Sentada solitária, ela contemplava o espaço ao seu redor, um eco de perguntas sem respostas ecoando em sua mente: por quê?
Ela se resignava à sua condição, imobilizada pela falta de direção, pelo desconhecido que a envolvia. A tristeza, como uma névoa densa, a envolvia, obscurecendo qualquer possibilidade de luz. Mas mesmo sem compreender inteiramente o que lhe faltava, ela sentia a ausência, a lacuna que persistia em sua existência.
Contam-se histórias de final feliz, de amores eternos e sonhos realizados. No entanto, há também aquelas que se perdem nas entrelinhas, nas margens da tristeza e da solidão. Ela vivia uma dessas histórias não contadas, uma narrativa de dor e desamparo, onde cada capítulo se desenrolava sem promessas de redenção.
Assim, ela permanecia, prisioneira de sua própria melancolia, ansiando por um vislumbre de esperança que talvez nunca viesse. Pois enquanto não encontrar a luz que ilumine seu caminho, ela continuará a vagar pelos recantos sombrios de sua própria existência, em busca de algo que talvez nem saiba definir.
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Bjs